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When You Going to Realize, it Was Just That the Time Was Wrong?

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Vamos começar por aqui Fui assombrada pelo fantasma da sua semi presença, semi ausência, todos os dias dessa última semana. De várias maneiras você conseguiu se fazer presente, e essa ferida, há tanto cicatrizada, reaberta, (re)cicatrizada e (re)reaberta doeu e sangrou, esfregando na minha cara que talvez eu nunca consiga superar você e virar de vez essas torturantes páginas.  O episódio mais... curioso e, quiçá (hugin e munin, tomara!) derradeiro para esse enredo que claramente teve palco e estúdio tão somente na minha cabeça, foi ouvir aquela música, a nossa música , a música que VOCÊ me apresentou e disse tantas vezes gostar de ouvir porque ela te fazia lembrar de mim. Ao chegar no trecho mais óbvio, levei um choque, como um soco da vida, entendendo que "de repente eu me torno parte do seu passado,  estou me tornando a parte que não dura". Perdi antes e sigo perdendo você de forma passiva. Me tornei a parte que não dura e sigo me torturando tentando segurar no ar um jarro
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Confusa. Palavras. Soltas. Sem. Sentido. Vomitando. Válvula. Escape. Fuja. Corra. Sair. Suportar. Espelho. Angustia. Dor. Ofegante. Escuro. Desesperança. Arrependimento. Desespero. Redenção. Novo. De novo. Lágrimas. Travesseiro. Sufocada. Força. Recorrer. Cotidiano. Rotina. Infelizes. Para. Sempre. Machuca. Presa. Trapaça. Ler. Sentir. Ser. Ter. Viver. Morrer. Sobreviver. Perecer. Ajuda. Tribulações. Cruz. Encontrar. Olhar. Enxergar. Estar. Chocar. Matar. Poeira. Aborrecer. Querer. Passar. Provar. Dominar. Dançar. Livrar. Bater. Minuto. Horas. Dias. Graus. Latitudes. Longínquo. Alma. Viajar. Curar. Marcar. Pintar. Comprar. Verdade. Permaneço. Respiro. Falar. Pedir. Comer. Suspirar. Integral. Diminuir. Inferior. Incompreensível. Por quê. Flores. Gostos. Beijos. Amores. Cores. Rimas. Pensar. Frases. Vazias. Melancolia. Rabiscar. Tentar. Tentar. Tentar. Buscar. Respostas. Questões. Visitante. Sono. Cansaço. Exaustão. Aguentar. Impossível. Desistir. Girar. Acabou. Chorar. Limite. Sky.

Realidade é o quê?

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A vida adulta, as contas, boletos, stress, "não aguento mais trabalhar", "meu deus, preciso arranjar um trabalho", namoro, morar junto, casar, corre, corre mais, não tá correndo o suficiente, vida non stop me afastaram e me impedem de escrever aqui... Entretanto, não podia deixar de falar sobre isso, porque embotar esse assunto me faz mal. Hoje vou escrever um textão corrido porque estou no celular e não vou conseguir linkar músicas ou imagens (me perdoem). Adicionei naquela rede social dia desses uma amiga de infância que participou ativamente de anos importantes, contei para minha mãe toda alegre e minha mãe fez cara de "... who?!". Ela simplesmente não fazia ideia de quem eu estava falando e eu fiquei muito apreensiva, pensando que talvez isso fosse sinal da idade chegando... Ontem, encontrei uma outra grande amiga, estávamos falando do q se deu das pessoas ao longo desses 20 e tantos anos, e de repente, ela não lembrava de boa parte das histórias e

Sobre Infernos: I A Estranheza e Outras Dores

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Vez ou outra me pego em um desespero quase profundo, sensação de estar na chuva, na lama, no meio desse labirinto chamado ‘mente’, levantando e tentando concatenar as ideias e descobrir onde estou. Claro que essa sensação tem várias vertentes, mas a que mais está rondando meus últimos dias (semanas, meses, para ser sincera) é a que vou tentar expelir e dissolver a seguir... ( ouça aqui ) Eu acredito ser uma pessoa muito sincera, sincera ao extremo, sem ser mal educada. Acredito ser uma pessoa muito legal e sempre tento ser agradável aos que me cercam (às vezes azeda ou amarga, devido à sinceridade). Mas... ora e outra eu sempre me pego na sensação de ter dito demais, ter sido muito dura, ter sido inconveniente, entrona, me metido ou ter me enfiado guela a baixo das pessoas. Me sinto chata. ( Please ) Essa chatice é quase um estigma, uma chaga, porque dói, e é uma sensação que não vai embora. Para dar o gosto perfeito a essa receita, vêm à tona todas as minhas auto-cobranças e encan

Vontade de escrever. Mas o quê, eu não sei

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Desespero Sei que ainda não terminei meu relatos, não o fiz por ter acontecido tanta coisa nessa minha trágica existência, que eu já mudei de visão umas centenas de vezes... Eu realmente sinto falta de escrever mais, talvez todos os dias, mas parece que minha cabeça tá tão cheia de coisas, que está completamente vazia... Não sei sobre o quê escrever. A vida tem sido tão intensa e tão... desestruturadora, que ando meio perdida em mim. Como já diria Marcelo Camelo, "parece não achar lugar no corpo em que Deus lhe encarnou". Talvez eu já tenha usado essa citação, mas a cada momento ela se faz verdadeira sob um aspecto diferente ... Não estou buscando muito sentido hoje nesse texto, então, de antemão, lhes peço desculpa se faltar um propósito na leitura. A vida tem sido boa e até generosa sob alguns âmbitos, mas ainda assim, sou só um ser humano, um ser humano comum e ordinário, com nenhuma habilidade especial , com nenhum dom e entender e aceitar que a vida está m

Amores Não Vividos

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- Tentei achar um vídeo melhor , mas falhei - Não sei se isso acontece com as outras pessoas, mas eu (ou minha perturbada e abobalhada cabeça de índigo ) passo por várias histórias que, além de compor, moldar e alterar o ser que me torno a cada vez que as vivo, se tornam lembranças fortíssimas, lembranças palpáveis, lembranças vivas. Para as que não são boas, ainda estou desenvolvendo um método de descarte, mas hoje sofro bem menos por (com) elas. As que são bonitas, se tornam sorrisos e a certeza de que vale a pena viver a vida assim: de cabeça, viver a vida por inteira, se jogar... Essa semana, uma dessas bonitas histórias me deixou bastante fora do prumo e decidi compartilhar (pelo menos compartilhar como ela aconteceu para mim). É até engraçado como certas coisas acontecem na vida, uma noite, uma comunidade do orkut, um fórum duma rádio de música eletrônica e a vida muda drasticamente... Me vi frente a um conto de menininha, daqueles que a gente conta para crianças dor

Relatos parte I - Não Morri

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Depois de tanto tempo longe, vamos ver se não perdi a mão... rsrsrs Primeiro, clique aqui Bom, andei afastada por vários motivos: estava demasiadamente triste, perdida e sem internet... No decorrer desse ano muitas coisas aconteceram, mas nenhuma coisa muito grande, passei o ano torcendo para que 2013 fosse embora logo, acreditando ter sido o ano mais difícil da vida, e então, comecei a entender que 2012 e 2013 foram anos extremamente importantes para a estruturação da minha vida e então passei a agradecer e a olhar com ternura para esses quase 730 dias duros . Entendi que o Universo estava me dando exatamente o que estava pedindo: caminhar com as próprias pernas, achar e seguir meu próprio caminho, ser feliz. O foda é que a gente sempre esquece que trilhar novos caminhos significa necessariamente romper e interromper caminhos que trilhamos até então. Não encontrei um trabalho que me realizasse o quanto esperava, fiquei desempregada, perdi minhas (bem servidas) economias,